Ocupada por humanos a mais de 10.000 anos,a Mata Atlântica atualmente tem pouco mais dos 15% de cobertura original,mas a história desse lindo e diversificado bioma começou a 100 milhões de anos atrás,tendo sido um dos princiais refúgios de vida, lá pelos idos do Pleistoceno, numa escala de tempo, e de vida biológica, que só agora começamos a vislumbrar.
Em tempos de Pandemia o que a Mata Atlântica pode nos ensinar, qual seria a mensagem relevante para nós,humanos? A sobrecarga dos recursos naturais,sintetizada num extrativismo intensivo vem criando pontes parapatógenos passarem dos animais selvagens e domésticos para as pessoas, criando um circuito que surge da contínua perda dos espaços naturais.
Os cientistas nos alertam para o fato de 75% de todas as doenças infecciosas emergentes terem suas origens na vida selvagem.
Palavras a mais, palavras a menos, muito coisa está em jogo nesta encruzilhada que pode nos fazer destruir a nossa casa, a Natureza.
A Mata Atlântica, um território com ecosistemas tão ricos ,com sua exuberância de encher nossos corações, merece mais que o respeito distante. Podemos assumir a Mata Atlantica como uma causa significativa, como uma aitude articulada com a valorização de todas as formas de vida, e em respeito ao presente e a um futuro que ainda não sabemos como desenhar.
É certo que as ameaças contra a Mata Atlântica são reais, não menos real que o potencial de a abraçarmos como uma amiga preciosa, que vale a pena não apenas salvar, mas vê-la se regenar e crescer.
Diante dos que imaginam a vida com pessimismo, ou talvez desanimo, nós queremos que a Mata Atlância possa crescer sendo mais que uma promessa de vida, um lugar raízes de outros mundos possíves podem ser sonhadas e crescer.