Trecho: 01 - Serra da Mira
(Bom Jardim x Cruzeiro)
Inicio: Bom Jardim de Minas
Fim: Povoado do Cruzeiro – Santa Rita de Jacutinga
Ponto culminante: Alto da Serra da Mira (1.521m alt.)
Atrativos: Serra da Mira, Campos Naturais, Floresta Nebular Alto Montana, Cachoeira do Chico Cassiano, Vila de Itaboca, Cachoeira de Itaboca, Cânion Boqueirão da Mira, Cachoeira do Boqueirão, Poço da Ponte, Cachoeira dos Meireles, Povoado do Cruzeiro.
Unidades de conservação: APA Boqueirão da Mira
Descrição:
Neste trecho, que se inicia na cidade de Bom Jardim de Minas e termina na comunidade de Cruzeiro em Santa Rita de Jacutinga, passa por campos naturais, imponentes florestas no alto da Serra da Mira, vilas históricas, sítios e o complexo de Cachoeiras do Ribeirão Pirapetinga, entre elas a Cachoeira do Boqueirão e dos Meireles. Não podemos esquecer que grande parte deste trecho é percorrido dentro da APA Boqueirão da Mira, Unidade de Conservação que guarda grande parte do município de Santa Rita de Jacutinga.
A Trilha:
Vale ressaltar que é possível chegar com veículo automotor até o sopé da Serra da Mira, que daí por diante segue em antigos caminhos dentro de florestas preservadas, abertos para a construção da linha de transmissão Xingu x Rio, e que hoje se encontram parcialmente abandonados. Ao chegar na cumeeira da Mira, inicia a descida dentro de floresta densa, por cerca de 08 km, até a estrada principal de acesso a vila de Itaboca, já no município de Santa Rita de Jacutinga. Segue-se sentido a vila de Itaboca pela estrada principal por mais 3 km, onde se depara com uma pequena e agradável cachoeira, com um grande poço para banho, anda-se mais cerca de 1 km chega na pitoresca vila de Itaboca, local com ponto de comercio simples e pouco variado. Da vila segue-se pela APA Boqueirão da Mira, na trilha do Boqueirão por mais 6 km, margeando o Ribeirão Pirapetinga, cercado de matas e muitas quedas d’água, entre elas o famoso cânion do Boqueirão. Ao chegar novamente na estrada vicinal, logo após o Boqueirão da Mira, segue-se por esta por mais 1,5 km até a vila do Cruzeiro, ponto final do trecho.
Pernoites:
Informações gerais:
Como Chegar:
“Um outro trecho importante da Estrada Real, mas ainda pouco pesquisado e explorado turisticamente, é o que se denominava “Caminho do Comércio” ou “Caminho do Rio Preto”, uma variante que foi aberta por volta do ano de 1813 para facilitar o trânsito de comerciantes e tropeiros entre São João Del Rei e o Rio de Janeiro. Essa rota, que partia do Caminho Novo em trecho compreendido entre os atuais municípios de Pati do Alferes – RJ e Paraíba do Sul – RJ, rumava em direção a Valença-RJ, depois seguia pelos antigos arraiais mineiros de Rio Preto, Bom Jardim, Turvo (atual Andrelândia), Madre de Deus, Rio das Mortes e, finalmente, chegava à Vila de São João Del-Rei. Tratava-se de uma via bastante movimentada e importante, sendo que pela mesma passou em 1819 o botânico francês Auguste de Saint-Hilaire em uma de suas incursões científicas pelo interior do país, com destino às nascentes do Rio São Francisco. Saint-Hilaire anotou em seu diário que a estrada era utilizada sobretudo para a condução de bois e porcos que eram levados da antiga Comarca do Rio das Mortes (sediada em São João Del-Rei) para abastecer o Rio de Janeiro e que tal caminho era muito mais curto do que qualquer outro. A observação de Saint-Hilaire ajuda esclarecer a função de alguns curiosos vestígios ainda existentes na região de Andrelândia, onde se podem visualizar pontos em que a antiga estrada, com alguns metros de largura, era delimitada lateralmente por profundos e largos valos paralelos cavados na terra certamente para facilitar a condução dos animais, que ante os obstáculos laterais seguiam pelo leito da estrada sem possibilidade de extravio, o que facilitava em muito os trabalhos dos tropeiros e tocadores de bois e porcos.”
Distância: 36 km
Duração: 2 dias
Altitude inicial: 1.113 m
Altitude final: 614 m
Altitude máxima: 1.526 m
Altimetria positiva: +1.450 m
Altimetria Negativa: -1.957 m
Trecho: 02 - Travessia da Serra da Bandeira
(Cruzeiro x Funil)
Inicio: Povoado do Cruzeiro – Santa Rita de Jacutinga
Fim: Povoado do Funil – Rio Preto
Ponto culminante: Cume da Serra da Bandeira (1.733m de alt.)
Atrativos: Serra dos Gregórios, Serra da Bandeira, Casas antigas de fazendas e Gruta do Funil
Unidades de conservação: APA Boqueirão da Mira, margeia o Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira.
Descrição:
No alto da Serra da Bandeira, deslumbra-se lindas paisagens para o interior dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com destaque para o avistamento de Unidades de Conservação da Mantiqueira, entre elas o Parque Nacional de Itatiaia, Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira, Parque Estadual de Ibitipoca, Parque Estadual da Pedra Selada, Parque Estadual da Serra da Concórdia, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, APA Serra de São José em Tiradentes, Parque Estadual Serra do Papagaio além de outros na Serra do Mar como Parque Nacional da Serra da Bocaina e Serra dos Órgãos. Transpondo a Serra e seguindo para a vertente norte, a caminhada é pelos vales do Taboão e Vale do Funil, margeando a Serra da Flores já no município de Olaria e o Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira no município de Rio Preto, onde também está localizado o Povoado do Funil, ponto final do trecho 2 e início do trecho 3.
A Trilha:
Pernoites:
Informações gerais:
Como Chegar:
Distância: 35,8 km
Duração: 3 dias
Altitude inicial: 615 m
Altitude final: 894 m
Altitude máxima: 1.735 m
Altimetria positiva: +2.301 m
Altimetria Negativa: -2.021 m
Trecho: 03 - Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira
(Funil x Olaria)
Inicio: Povoado do Funil - Rio Preto
Fim: Cidade de Olaria
Ponto culminante: Pico Cruz do Negro (1.420m de alt.)
Atrativos: Pico Cruz do Negro, Serra Negra, Cachoeira da Pedra Amarela, Cachoeira do Marciano, Cachoeira de Baixo, Cachoeira do Nariz e Cachoeira do Pão de Angu.
Unidade de conservação: Parque Estadual da Serra Negra da Mantiqueira
Descrição:
O Parque, localizado entre os municípios de Lima Duarte, Olaria, Rio Preto e Santa Barbara do Monte Verde é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada pelo Decreto nº 301, de 4 de julho de 2018, guarda o grande conjunto paisagístico da Serra Negra da Mantiqueira.
O Parque Serra Negra da Mantiqueira conta ainda com belas montanhas, mirantes com lindas paisagens, formações rochosas exuberantes que encanta a todos que o conhece. Já no que tange a flora e a fauna, a biodiversidade é extremamente rica, sendo coberto por Campos Rupestres, Matas Nebulares, Florestas Ombrófilas Alto Montana e uma infinidade de animais, entre eles ocorrências de endemismos (animais que só ocorrem na unidade).
A Transmantiqueira percorre as proximidades do lugar chamado Caveira D’ Anta na vertente sul e na vertente norte, percorre todo o vale do Complexo de Cachoeiras do Marciano. Ao sair do Parque, a caminhada continua em trilha até a estrada da Serra Negra, onde após 6 km de caminhada chega-se na famosa estrada das Voltas, onde na sequência segue se pela antiga estrada do "descaminho do ouro" ou "trilha do contrabando", passando pela bela Cachoeira do Pão de Angu. Em seguida passa-se o Rio do Peixe para chegar a Cidade de Olaria.
A Trilha:
Este trecho, por ser desgastante fisicamente devido à grande quantidade de subidas e descidas, é aconselhável um acampamento selvagem no meio do caminho, existem residências as margens do caminho em todo o percurso a partir da cachoeira do Marciano, porém ainda não oferecem serviços de camping e hospedagem. Existe uma grande incidência de córregos com água potável e ótimos lugares para acamamento.
Pernoites:
Informações gerais:
Como Chegar:
As primeiras ocupações por parte dos colonizadores na região da Serra Negra, não difere das de outras áreas da região, ou seja, a procura do ouro. A pequena produtividade de ouro não impediu a colonização da região do “Sertão do Rio Preto” na vertente sul da Serra Negra e “Rio do Peixe” na vertente norte da mesma serra, que logo ganharam importância sendo entrepostos de caminhos de ligação da província de Minas Gerais a do Rio de Janeiro. Por sua vez, a Serra Negra representava a principal barreira natural a ser transposta entre estas duas povoações e seguramente, juntamente com a Serra do Mar, a mais difícil de todo o caminho até Barbacena e São João Del Rey. A povoação de Olaria surgiu da necessidade de descanso por parte dos tropeiros e viajantes após transporem a Serra Negra, ou por necessitarem de descanso para a travessia da mesma serra, com destino a província do Rio de Janeiro. Representa talvez a mais clara influência da Serra no surgimento das povoações da região.
A trilha hoje denominada “Cruz do Negro ou Burro de Ouro” era na época também um dos principais caminhos de transposição da serra, esta, ligava diretamente Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe (Lima Duarte) e Santo Antonio da Olaria ao Rio Preto, passando pela parte alta da serra, encontrado com a estrada das Voltas na altura do Rancho de São Gabriel (povoado do Funil). Os caminhos da Serra Negra foram palcos de importantes passagens e acontecimentos da história de Minas Gerais, como a provável utilização dos mesmos por Tiradentes enquanto comandante do destacamento do Caminho Novo, aos quais tinha sob sua guarda os tão usados caminhos da Serra Negra para o descaminho do ouro. Sobre Tiradentes na região lê se o seguinte:
“...Em 19 de julho de 1781, D. Rodrigo José de Menezes expedia instruções ao Comandante do Destacamento do Caminho Novo, alferes José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, pelas quais deveria se reger.” “Em 26 de setembro desse mesmo ano, Tiradentes dava conta ao Governador da capitania de suas atividades, sobre a fundação de “Caminho Menezes”, e da vigilância sobre as margens do Rio Preto. Grande número de habitantes, a essa altura, vivia naquelas paragens, tornando-se necessária a distribuição de terras.” (IBGE)
O naturalista Francês Auguste de Saint-Hilaire, que percorreu grande parte do Brasil entre 1816 e 1822, pesquisou por duas ocasiões as montanhas da Serra Negra, se hospedou no Rancho de São Gabriel (Funil) e na Fazenda de São João (Olaria), fazendo pesquisas botânicas e descrevendo em seu diário a relação entre os tropeiros que ali descansavam, o movimento das tropas e a população residente que utilizavam daquelas terras e caminhos. Saint-Hilaire na ocasião também descreveu as areias brancas (quartzosas), os costumes e o comercio nas fazendas as margens dos caminhos da Serra Negra e Rio do Peixe, onde hoje se encontra o município de Olaria.
- Populações do entorno da Serra Negra da Mantiqueira
A região da Serra Negra está localizada entre os municípios de Olaria, Lima Duarte, Santa Barbara do Monte Verde e Rio Preto. Por estar inserida no maciço da Serra da Mantiqueira e nas porções de maiores altitudes destes municípios, sendo divisora das bacias dos Rios Preto e Peixe, é uma das áreas de mais difícil acesso até os dias atuais. A ocupação humana da Serra Negra remonta inicialmente, segundo relatos, principalmente as tribos Purís, Pitás, Cachinés e Coroados, ocuparam a região dos Vales dos Rios do Peixe e Preto, conseqüentemente a Serra Negra, por se encontrar dividindo estes dois vales, como relata DELGADO 1962,
“São poucas as informações que restaram sobre os habitantes indígenas do território. Algumas referências, entretanto, indicam, entre outros, os Aracís, índios mansos da Mantiqueira, localizados na Serra de Ibitipoca e no Planalto de Barbacena, desaparecidos segundo Nelson de Sena, desde o Século XVIII, Cachinés (ou Cachenêses), mencionados por Ayres do Casal (1818 aproximadamente) e em carta próxima desta data habitavam os vales do Paraibuna e Peixe; Pitás, no sudeste Mineiro, entre a Mantiqueira e o Vale do Rio do Preto, na bacia do Paraibuna; Puris, disseminados pelo antigo termo de Barbacena e regiões fronteiriças entre Minas e o Rio de Janeiro. Sobre Coroados, índios ferozes que habitavam entre os Rios do Peixe, Preto, Paraíbuna e Paraíba, existe na Biblioteca Nacional curioso documento datado do Registro do Paraibuna, de 1797, que os descreve ao Vice-Rei Conde de Rezende: “... Meu Senhor. Os Gentios que moram nas vizinhanças deste Registro são os Coroados e Purís, os quais são tão selvagens que não conhecem subordinação alguma: andam nus e só usam de um pequeno tecido de guaxima que mal tampam suas partes, pintam todos o corpo com uma fruta chamada orucum...”
Ainda sobre os indígenas da região do vale do Rio Preto, o texto oficial sobre a história do município de Rio Preto, diz que: “Os indígenas da região não se apresentaram ferozes aos desbravadores brancos, mais medrosos e fugitivos, não deixando, porém de lhes causar temor.”(IBGE 2016) Os primeiros colonizadores que chegaram à região remontam à primeira metade do século XVIII a procura do ouro, que, em algumas áreas, foi encontrado em pequenas quantidades comparadas a de outras regiões de Minas Gerais. Na região do entorno da Serra Negra foi possível identificar a seguinte lavra no Ribeirão da Conceição, que nasce na Serra Negra e corta as vilas de Conceição e Três Cruzes:
“A zona de Rio Preto permaneceu em sertão até 1780, mais ou menos, quando a atração do ouro nos flancos da Mantiqueira, vertentes rio-pretanas, motivou o aparecimento do primitivo arraial do Ouvidor, pois já, em 1798, eram concedidas ao cidadão Miguel Rodrigues da Costa as honras de capitão-mor, sendo a primeira autoridade do lugar e o primeiro a ter a concessão de explorar em Conceição do Monte Alegre (povoado do distrito da cidade) lavras de ouro.” (IBGE 2016)
A pequena produtividade de ouro não impediu a colonização da região do “sertão do Rio Preto” e “Rio do Peixe”, que logo se viram como importantes entrepostos de caminhos de ligação da província de Minas Gerais a do Rio de Janeiro, tais caminhos ganharam representatividade com o grande fluxo de comerciantes, viajantes, tropeiros e contrabandistas de ouro que por ali transitavam, sendo necessária a criação do “Registro do Rio Preto” localizado onde se formava a povoação e importante ponto de comercio de itens diversos, escravos e produção agrícola. Tendo como destaque a partir de 1800 o cultivo do café. Rio Preto a partir do ano de 1872 tornava-se oficialmente cidade e foi uma das mais importantes povoações da Zona da Mata Mineira, sendo o mais importante entreposto comercial desta parte da Mantiqueira. De 1820 até 1880, foi uma das grandes produtoras de café da província e centro de distribuição de produtos para o estado de Minas Gerais. Na vertente norte da Serra Negra, a povoação de Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe (Lima Duarte) desenvolvia-se em menor intensidade, tendo como principais atividades econômicas após o período do ouro, a pecuária e a produção agrícola. A Povoação de Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe foi elevada a cidade no ano de 1884 ganhando assim o nome de Lima Duarte (em homenagem ao Político José Rodrigues de Lima Duarte), sendo o mais importante ponto de apoio entre Rio Preto e Barbacena, considerando que o declínio da mineração na Serra Grande (Serra de Ibitipoca) deixaria a vila de Conceição de Ibitipoca adormecida, sem comercio representativo e com poucos moradores, servindo apenas de ponto de referência para tropeiros que ali passavam seguindo caminhos de acesso ao Sul de Minas, Zona da Mata e Rio de Janeiro, este último, oferecia o desafio da travessia da Serra Negra, que tinham as trilhas do “Burro de Ouro ou Cruz do Negro” e a estrada das “Voltas” como principais acessos. A trilha hoje denominada “Burro de Ouro ou Cruz do Negro” foi talvez o mais antigo dos caminhos de transposição da Serra, encontrando com a estrada das Voltas na altura do Rancho de São Gabriel (povoado do Funil). A partir da distribuição de Sesmarias realizada na região de Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe (Lima Duarte) e Ouvidor (Rio Preto) a mando do Governador da Província de Minas D. Rodrigo José de Menezes em 1780, grandes áreas de florestas em todo o entorno da Serra Negra foram desmatadas pelas famílias que nestas áreas se fixaram, transformando grotas e vales profundos em produtivas fazendas, considerando os padrões da época. Durante os séculos XIX e XX prevaleceu o cultivo de milho, feijão e café, este último nas partes baixas da vertente sul, no entorno de Rio Preto e Santa Barbara do Monte Verde. A pecuária leiteira representou e ainda representa a base da economia no entorno direto de toda a Serra, as pastagens naturais foram utilizadas e posteriormente substituídas ou consorciadas com a gramínea exótica africana Capim Gordura (Melinis Minutiflora) e posteriormente, a partir da década de 1980 foi inserido em grandes áreas pela população local, espécies diversas da gramínea Brachiaria.
É de se notar que na Serra Negra nunca ouve ocupação humana intensa, o que contribuiu para a preservação de seus ecossistemas. Como podemos observar no relato de August de Saint Hilaire em 1822 no seu diário da Segunda Viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo:
“Fazenda São João , 11 de fevereiro, 3 léguas... A fazenda onde parei fica situada, exatamente na raiz da serra, e como as tropas que passam pela montanha ali fazem parada forçadamente, há grande movimento de mulas, tropeiros e viajantes. Não existe casa alguma na montanha.” (Saint-Hilaire 1822)
No fim da segunda metade do século XIX, a agricultura praticada pela população, que, historicamente devido às características da geomorfologia, havia sido trabalhada em caráter de subsistência, veio perdendo forças, fazendo com que a populações do entorno da serra diminuíssem drasticamente esta atividade, até chegar a quase inexpressividade nos dias atuais. A pecuária ainda resiste apesar de ter enfraquecido, sendo em suma maioria, transferida e estimulada nas áreas mais baixas dos Vales dos Rios do Peixe e Preto. O êxodo rural ocasionado pelas dificuldades de acesso e ausência da energia elétrica, também podem ser considerados fatores determinantes para o enfraquecimento da atividade agropecuária nas áreas de entorno direto da Serra Negra. As povoações que surgiram com a abertura dos caminhos e com a ocupação e desenvolvimento agropecuário, já foram mais povoadas e produtivas, tendo como ponto de vista as atividades tradicionais de produção. Hoje estas comunidades vêm sofrendo um novo período de transição no que tange a ocupação humana e as atividades econômicas. As riquezas naturais da Serra Negra, Serra de Lima Duarte, Serrotes de São Lourenço e São Gabriel vem atraindo novos ocupantes, que adquirem pequenas glebas de terras dos descendentes dos antigos colonizadores. Além destes, a região vem recebendo visitantes de todos os cantos do Brasil. O turismo já é uma atividade econômica representativa no entorno direto da Serra Negra e hoje vem necessitando de atenção e planejamento no crescimento urbano das comunidades do entorno, representadas pelos povoados de Monte Verde, Três Cruzes, Funil, Taboão e as localidades de Voltas, Serra Negra e Encruzilhada.
(Texto de autoria de Marcio Lucinda Lima, produzido para compor o estudo técnico de criação do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira. Lima Duarte – MG - 2016)
Distância: 31,6 km
Duração: 2 dias
Altitude inicial: 894 m
Altitude final: 865 m
Altitude máxima: 1.420 m
Altimetria positiva: +1.819 m
Altimetria Negativa: -1.849 m
Trecho: 04 - Travessia da Serra da Cachoeira Alegre
(Olaria x Palmital)
Inicio: Cidade de Olaria - MG
Fim: Povoado de Palmital - Lima Duarte - MG
Ponto culminante: Alto da Serra da Cachoeira Alegre
Atrativos: Cortes da antiga linha ferroviária, Cachoeira Sesmaria, Travessia da Serra da Cachoeira Alegre e Cachoeira do Joaquim Dimas.
Descrição:
A via hoje já viável, mais fácil de ser percorrida e sem necessidade de acampamento no topo da Serra da Cachoeira Alegre, segue da cidade de Olaria, seguindo pelo antigo Ramal Ferroviário passando pela Cachoeira Sesmaria, Trevo do Boró e seguindo em estrada sentido ao Povoado de Palmital, entre o trevo do Boró e Palmital, o caminhante irá margear o córrego do Palmital, com quedas d’ água e poços para banho. A 1,7km do Povoado de Palmital, está localizada a Cachoeira do Joaquim Dimas (Casa Luz do Campo), ponto de apoio no trecho.
A Trilha:
Pernoites:
Caso o caminhante opte por fazer a via de travessia da Serra da Cachoeira Alegre, vale um acampamento no topo da Serra.
Informações gerais:
Como Chegar:
Distância: 21,8 km
Duração: 1 dias
Altitude inicial: 863 m
Altitude final: 1.021 m
Altitude máxima: 1.428 m
Altimetria positiva: +1.242 m
Altimetria Negativa: -1.040 m
Trecho: 05 - Serra da Rancharia
(Palmital x Ibitipoca)
Inicio: Cidade de Olaria - MG
Fim: Vila de Conceição de Ibitipoca - Lima Duarte - MG
Ponto culminante: Alto da Serra da Rancharia
Atrativos: Cachoeira do Joaquim Dimas, Povoado de Palmital, Cachoeiras do Rocha, Alto da Serra da Rancharia, Cemitério da Rancharia, Povoado de Rancharia e Vila de Conceição de Ibitipoca.
Descrição:
A Trilha:
Pernoites:
Informações gerais:
Como Chegar:
Distância: 20 km
Duração: 1 dia
Altitude inicial: 1.021 m
Altitude final: 1.267 m
Altitude máxima: 1.360 m
Altimetria positiva: +1.097 m
Altimetria Negativa: -802 m
Trecho: 06 - Parque Estadual do Ibitipoca
(Circuito Janela do Céu)
Inicio: Vila de Conceição de Ibitipoca - Lima Duarte - MG
Fim: Janela do Ceú
Ponto culminante: Pico da Lombada (1.784m)
Atrativos: Pico do Cruzeiro, Gruta da Cruz, Pico da Lombada, Gruta dos Fugitivos, Gruta dos Três Arcos, Gruta do Moreiras, Janela do Céu e Cachoeirinha do Rio Vermelho.
Unidade de Conservação: Parque Estadual do Ibitipoca
Descrição:
A Trilha:
Depois da Gruta da Cruz, a trilha segue em subida por 2.3 km até o Pico da Lombada, ponto mais alto do parque e de todo Setor Serras de Ibitipoca, com 1784 m, onde se tem uma vista panorâmica de 360 graus do parque.
Do Pico da Lombada, segue em declive na trilha principal por um pouco menos de 1 km, chegando até uma bifurcação à direita que dá acesso à Gruta dos Fugitivos por onde se atravessa e chega-se na Gruta dos Três Arcos.
Voltando à trilha principal, percorre-se por mais 1.3 km até uma bifurcação que dá acesso a uma trilha secundária até a Janela do Céu. Retornando da trilha da Janela do Céu, o caminhante, pela trilha principal irá chegar em cima da Cachoeirinha. Ali, pode-se descer por uma trilha a direita, ao lado do paredão da cachoeira e se refrescar com um banho na queda de 35m.
Pernoites:
Informações gerais:
Telefone: (32) 3281-1101
Endereço: Parque Estadual do Ibitipoca, Caixa Postal 17, Lima Duarte, Distrito de Conceição de Ibitipoca, MG, CEP 30140-000.
Mais informações e tarifas: http://www.ief.mg.gov.br/component/content/192?task=view
Como Chegar:
Existe outro acesso que é feito também pela BR-040, seguindo até o trevo de Barbacena. Seguir pela MG-338 sentido Ibertioga e, após esta cidade, continuar por 45 Km em estrada não pavimentada passando por Santa Rita do Ibitipoca até o trevo entre o Parque e Conceição do Ibitipoca. Atenção à sinalização neste trecho pois existem muitos cruzamentos.
Distância: 9,32 km (só ida)
Duração: 1 dia
Altitude inicial: 1.369 m
Altitude final: 1.528 m
Altitude máxima: 1.784 m
Altimetria positiva: +616 m
Altimetria Negativa: -452 m
Nome |
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02
154 km
Distância
9 dias
Duração
1784
Altitude máxima
3
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